Governo autorizou reajuste para 13.782 medicamentos, a partir do dia 31. 8.840 medicamentos não sofrerão reajuste neste ano, segundo ministério.A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão do governo formado por representantes de vários ministérios, autorizou nesta segunda-feira (19) o reajuste de até 5,85% nos preços de para 13.782 medicamentos. O reajuste poderá ser efetuado a partir de 31 de março e terá como referência o preço do fabricante praticado em 31 de março de 2011.
REAJUSTE DOS MEDICAMENTOS AUTORIZADOS
Categoria Total de remédios Reajuste
Nível 1 Exemplos: omeprazol (gastrite e úlcera); amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias) 12.499 +5,85%
Nível 2Exemplos: lidocaína (anestésico local); risperidona (antipsicótico) 1.283 +2,80%
Nível 3 Exemplos: ritalina (tratamento do déficit de atenção), stelara (psiríase) e o antirretroviral Kaleta 8.840 -0,25%
Fonte: Ministério da Saúde
Segundo o Ministério da Saúde, 12.499 remédios poderão sofrer reajuste de 5,85%, outros 1.183 poderão ter reajuste de até 2,80% e 8.840 tiveram reajuste negativo autorizado (– 0,25%) e não terão seus preços de prateleira elevados.
A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.De acordo com resolução publicada nesta segunda, a categoria de remédios com maior participação de genéricos, na qual esses medicamentos representam 20% ou mais do faturamento, tem teto autorizado para reajuste maior: até 5,85%. Esta categoria, segundo o Ministério da Saúde, reúne 12.499 medicamentos, como, por exemplo, omeprazol (gastrite e úlcera) e amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias).A câmara determinou que, no caso da categoria com menor participação de remédios genéricos (faturamento abaixo de 15%), as empresas deverão reduzir os preços em 0,25% "pois não tem havido repasse da produtividade nestas classes". Essa categoria reúne 8.840 medicamentos. É a primeira vez, desde 2003, que a categoria tem reajuste negativo, segundo o ministério.A categoria intermediária (nível 2), com faturamento entre 15% e 20%, teve reajuste autorizado de até 2,8% para um total de 1.283 remédios, incluindo lidocaína (anestésico local) e risperidona (antipsicótico).Só ficaram de fora das listas os homeopáticos, os fitoterápicos e os medicamentos cuja prescrição médica não é obrigatória. Os preços destes remédios não são hojes controlados pela CMED.O índice de 5,85% considera variação nos últimos doze meses do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Fonte G1- Brasília
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão do governo formado por representantes de vários ministérios, autorizou nesta segunda-feira (19) o reajuste de até 5,85% nos preços de para 13.782 medicamentos. O reajuste poderá ser efetuado a partir de 31 de março e terá como referência o preço do fabricante praticado em 31 de março de 2011.
REAJUSTE DOS MEDICAMENTOS AUTORIZADOS | ||
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Categoria | Total de remédios | Reajuste |
Nível 1 Exemplos: omeprazol (gastrite e úlcera); amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias) | 12.499 | +5,85% |
Nível 2 Exemplos: lidocaína (anestésico local); risperidona (antipsicótico) | 1.283 | +2,80% |
Nível 3 Exemplos: ritalina (tratamento do déficit de atenção), stelara (psiríase) e o antirretroviral Kaleta | 8.840 | -0,25% |
Fonte: Ministério da Saúde |
Segundo o Ministério da Saúde, 12.499 remédios poderão sofrer reajuste de 5,85%, outros 1.183 poderão ter reajuste de até 2,80% e 8.840 tiveram reajuste negativo autorizado (– 0,25%) e não terão seus preços de prateleira elevados.
A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.
De acordo com resolução publicada nesta segunda, a categoria de remédios com maior participação de genéricos, na qual esses medicamentos representam 20% ou mais do faturamento, tem teto autorizado para reajuste maior: até 5,85%. Esta categoria, segundo o Ministério da Saúde, reúne 12.499 medicamentos, como, por exemplo, omeprazol (gastrite e úlcera) e amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias).
A câmara determinou que, no caso da categoria com menor participação de remédios genéricos (faturamento abaixo de 15%), as empresas deverão reduzir os preços em 0,25% "pois não tem havido repasse da produtividade nestas classes". Essa categoria reúne 8.840 medicamentos. É a primeira vez, desde 2003, que a categoria tem reajuste negativo, segundo o ministério.A categoria intermediária (nível 2), com faturamento entre 15% e 20%, teve reajuste autorizado de até 2,8% para um total de 1.283 remédios, incluindo lidocaína (anestésico local) e risperidona (antipsicótico).
Só ficaram de fora das listas os homeopáticos, os fitoterápicos e os medicamentos cuja prescrição médica não é obrigatória. Os preços destes remédios não são hojes controlados pela CMED.
O índice de 5,85% considera variação nos últimos doze meses do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Fonte G1- Brasília