A Anvisa divulgou uma lista de atualização das nomenclaturas que
devem ser utilizadas no país para identificar princípios ativos e outras
substâncias semelhantes, utilizadas na produção de medicamentos, soros e
vacinas.
Publicada na edição desta segunda-feira (9/5) do Diário Oficial da União, a Resolução da Diretoria Colegiada de número 19 (RDC 19/2011) acrescenta 64 nomenclaturas na Lista de Denominações Comuns Brasileiras (DCB), além de alterar e excluir várias outras.
Editada em 2006, a Lista de Denominações Comuns Brasileira
traz, aproximadamente, dez mil nomenclaturas que devem ser adotadas na
produção de medicamentos, na prescrição médica e em textos legais e
científicos no país.
O reconhecimento da importância de se ter uma nomenclatura oficial de
fármacos no Brasil surgiu na década de 70, provocada por um artigo do
professor Andrejus Korolkovas, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Universidade de São Paulo (USP).
A primeira iniciativa do governo brasileiro para padronizar o nome
que designa princípios ativos foi uma portaria publicada pelo Ministério
da Saúde em 1981. A norma exigia a denominação genérica para registro
de medicamentos.
O trabalho de atualização da lista de DCB´s é contínuo e quando há um
volume significativo de denominações edita-se uma nova lista. A relação
que está vigente foi publicada em novembro de 2006, no texto da RDC
211/2006.
Ana Júlia Pinheiro
Fonte: Imprensa/Anvisa