A maioria dos
entrevistados, 93%, acreditam que esses medicamentos podem causar riscos
à saúde. O estudo ouviu mil pessoas, com idade mínima de 18 anos, por
telefone, em nove regiões metropolitanas das cidades de Porto Alegre,
Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife,
Fortaleza e Belém. E em três capitais; Brasília, Goiânia e Manaus.
Os resultados
divulgados mostram ainda que na faixa etária acima dos 56 anos estão os
entrevistados que mais concordam com a restrição a venda dos
anorexígenos, 79%.
Entre aqueles têm entre 25 anos até 34 anos, estão os que manifestaram uma resistência menor em relação à venda dos medicamentos anorexígenos, 68%, na comparação com outros grupos populacionais ouvidos. A média ficou em 74% de opiniões favoráveis à retirada desses produtos do mercado.
No universo das
pessoas ouvidas, 99% não consumem nenhum medicamento para emagrecer e
81% não fazem dieta. As mulheres entrevistadas são mais adeptas do
regime alimentar (22%) do que os homens (14%).
Na opinião da maioria dos que responderam a pesquisa, 79%, praticar exercícios físicos é o que mais funciona para perder peso.
Entre as pessoas
ouvidas que apontam a atividade física como a melhor medida para perder
peso destacam-se as faixas etárias compreendidas entre os 18 anos até os
44 anos, com uma média de 83% de defensores da prática regular de
exercícios.
Quando os
entrevistadores perguntaram sobre o papel da prática de esportes e de
exercícios para promover a perda de peso houve uma diferença de opinião
verificada em faixas de renda distintas.
Nas classes A e B,
de renda familiar mais elevada, 84% defendem o hábito de praticar
exercícios como o mais eficiente para reduzir as medidas. Nas classes C
e D, 74% aprovam a decisão de aumentar a queima de calorias para obter
resultados benéficos na balança.
A dieta aparece como
a segunda opção mais efetiva para o emagrecimento (40%), sendo menos
citada pelos mais jovens (29%) com idade entre os 18 anos e os 24 anos.
Os medicamentos anorexígenos como fator que contribui para o emagrecimento foi citado em apenas 4% da população ouvida.
A pesquisa faz parte dos levantamentos de opinião pública realizados pela empresa de pesquisa e não faz parte de nenhuma solicitação dos clientes atendidos pela GfK.
Inibidores de Apetite
No início deste ano,
a Anvisa apresentou a proposta de cancelar o registro dos inibidores de
apetite a partir das evidências de que estes medicamentos possuem um
perfil de riscos e benefícios desfavorável ao usuário. Desde então a
Anvisa vem discutindo este tema com a sociedade.
Fonte: Imprensa/Anvisa