Pesquisa aponta que a população apoia retirada dos anorexígenos

Para 74% das mil pessoas entrevistadas pela GfK  Custom Research Brasil é uma decisão correta a retirada dos medicamentos anorexígenos do mercado. A pesquisa foi iniciada em março de 2011 e os resultados divulgados pela empresa no último dia 29 de julho.
 
A maioria dos entrevistados, 93%, acreditam que esses medicamentos podem causar riscos à saúde. O estudo ouviu mil pessoas, com idade mínima de 18 anos, por telefone, em nove regiões metropolitanas das cidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém. E em três capitais; Brasília, Goiânia e Manaus.

Os resultados divulgados mostram ainda que na faixa etária acima dos 56 anos estão os entrevistados que mais concordam com a restrição a venda dos anorexígenos, 79%.


Entre aqueles têm entre 25 anos até 34 anos, estão os que manifestaram uma resistência menor em relação à venda dos medicamentos anorexígenos, 68%, na comparação com outros grupos populacionais ouvidos. A média ficou em 74% de opiniões favoráveis à retirada desses produtos do mercado.

No universo das pessoas ouvidas, 99% não consumem nenhum  medicamento para emagrecer e 81% não fazem dieta. As mulheres entrevistadas são mais adeptas do regime alimentar (22%) do que os homens (14%).

Na opinião da maioria dos que responderam a pesquisa, 79%, praticar exercícios físicos é o que mais funciona para perder peso. 

Entre as pessoas ouvidas que apontam a atividade física como a melhor medida para perder peso destacam-se as faixas etárias compreendidas entre os 18 anos até os 44 anos, com uma média de 83% de defensores da prática regular de exercícios.  

Quando os entrevistadores perguntaram sobre o papel da prática de esportes e de exercícios para promover a perda de peso houve uma diferença de opinião verificada em faixas de renda distintas.    

Nas classes A e B, de renda familiar mais elevada, 84% defendem o hábito de praticar exercícios como o mais eficiente para reduzir as medidas.  Nas classes C e D, 74% aprovam a decisão de aumentar a queima de calorias para obter resultados benéficos na balança.

A dieta aparece como a segunda opção mais efetiva para o emagrecimento (40%), sendo menos citada pelos mais jovens (29%) com idade entre os 18 anos e os 24 anos. 

Os medicamentos anorexígenos como fator que contribui para o emagrecimento foi citado em apenas 4% da população ouvida.


A pesquisa faz parte dos levantamentos de opinião pública realizados pela empresa de pesquisa e não faz parte de nenhuma solicitação dos clientes atendidos pela GfK.

Inibidores de Apetite
No início deste ano, a Anvisa apresentou a proposta de cancelar o registro dos inibidores de apetite a partir das evidências de que estes medicamentos possuem um perfil de riscos e benefícios desfavorável ao usuário. Desde então a Anvisa vem discutindo este tema com a sociedade.





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