Farmacêuticas terão de emitir NF-e a partir do dia 1º

Apesar da proximidade da data, pesquisa da Serasa Experian aponta que 56% das empresas que serão abrangidas ainda não estão prontas.

A partir do dia 1º, 257 atividades, entre as quais as farmacêuticas, indústrias alimentícia, têxtil, de calçados, companhias químicas e de material de construção, terão de passar a emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Apesar da proximidade da data, pesquisa da Serasa Experian aponta que 56% das empresas que serão abrangidas ainda não estão com seu certificado digital NF-e em mãos.
O cronograma de adesões previu três levas de segmentos neste ano, uma em 1º de abril, outra em 1º de julho e a próxima, no mês que vem.
A avaliação da Serasa é que o percentual de 44% de companhias que já se preparou é um contingente até elevado, na comparação com as fases anteriores. Mesmo assim, o estudo mostra que muitos empresários ainda deixaram para a última hora a adequação ao sistema que dispensa a emissão do documento em papel.
A nova etapa englobará mais 175 mil empresas, em âmbito nacional. Até agora, de acordo com dados do Ministério da Fazenda, há cerca de 300 mil adesões de companhias, que são responsáveis por quase 1,5 bilhão de NF-e autorizadas, movimentando quase R$ 32 trilhões.
Segundo o gerente de certificação da Serasa Experian, Helder Moreira, a nota fiscal não significa apenas transposição do papel para o meio virtual, mas pede mudanças de processos e de sistemas de informação. "No lugar do arquivo morto, por exemplo, será preciso guardar os dados em um servidor e fazer backup", explicou Moreira ao Diário do Grande ABC.

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